Brasileiros criam cubo mágico eletrônico com peças de LED

Um dos brinquedos mais populares do mundo, o cubo mágico também é conhecido por seu alto grau de complexidade, que muitas vezes desestimula os usuários. Para simplificar o processo de montagem, pesquisadores da Unesp criaram um protótipo eletrônico com funções que transformam o cubo tradicional em um brinquedo mais interativo e dinâmico. (Não há fotos do produto) O novo cubo mágico executa as funções de autoembaralhamento e automontagem para ajudar o usuário e também permite salvar o andamento do jogo. As cores das peças são constituídas pela luz emitida por LEDs em vez de adesivos ou tinta. Cada face visível dos cubos menores que compõem o todo possui uma janela com um visor translúcido sob o qual é posicionado um LED, que, integrado a um circuito eletrônico,  pode assumir qualquer cor.

O engenheiro Pedro Ferreira Mamede idealizou o produto durante a graduação em Engenharia Elétrica e criou o projeto em parceria com o professor Alexandre César Rodrigues da Silva. “Fui com um cubo mágico de 1,99 na sala do professor para explicar e propor a ideia e ele topou na hora, me deu todo apoio”, explica Mamede.
A versão eletrônica gera efeitos sonoros e visuais caso o usuário consiga montar o cubo e reúne informações atualizadas sobre o jogo, como o número de movimentos executados, a quantidade de tentativas e o tempo de montagem do brinquedo. Estes dados podem ser acessados e visualizados diretamente no display. 


Há outros modelos de cubos mágicos eletrônicos no mercado, mas, segundo a Unesp, eles não se movimentam mecanicamente, considerado o diferencial do invento de Mamede. Os outros brinquedos simulam as rotações por meio de botões ou sistema touchscreen. 

O criador do protótipo trabalha no aperfeiçoamento do produto e está em busca de uma empresa a fim de colocar dinheiro na ideia. O pedido de patente já foi depositado pela Agência Unesp de Inovação (AUIN).